O ano de 2019 será de retomada do mercado imobiliário no Brasil. Os recentes lançamentos imobiliários dos últimos meses já apontam para esse cenário.

O investidor voltou para o mercado. Com a taxa básica de juros no menor patamar histórico, aos 6,5% anuais, os imóveis voltaram a ser um investimento interessante.

Um dos principais pilares desse mercado é o crédito imobiliário. Os bancos privados, leia-se Bradesco, Itaú e Santander travam uma guerra por taxas e clientes. E isso só favorece o consumidor.

O recente aumento do teto do financiamento imobiliário com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) de R$ 900 mil para R$ 1,5 milhão, também vai dar um novo fôlego ao mercado.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) projeta que lançamentos e vendas de imóveis no país devem crescer cerca de 10% a 15% na comparação com 2018.

Para 2019 é esperado uma ampliação do programa Minha Casa Minha Vida. Segundo o CBIC o MCMV foi responsável por mais da metade dos lançamentos imobiliários no terceiro trimestre de 2018.

A expectativa de crescimento da economia e aumento dos investimentos no setor imobiliário devem impulsionar as emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)

Ainda tímido no Brasil, o mercado de Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs) começa a ganhar corpo. Além do Santander Brasil o Itaú acaba de entrar nesse mercado, e outros bancos já demostram o mesmo interesse

Com o crescimento do mercado imobiliário nos próximos anos, a necessidade de funding para o segmento, que hoje depende principalmente da poupança, será alta. A LIG, neste contexto, fará toda a diferença.

E por fim a lei dos distratos. A Câmara dos Deputados aprovou na primeira semana de dezembro projeto de lei sobre os distratos. Isso é uma ótima notícia para os incorporadores, que batalham há anos por uma regulamentação.

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